Nessa linha aí do Mark Ryden, que a Can mencionou, tem também essa artista de Nova York, chamada Jennybird Alcantara. Eu achei que ela se aproxima das coisas que a gente tá buscando não só na ideia de infantil-bizarro, mas também na estrutura que a gente tá chamando de poética.
Muitas das pinturas dela são em forma de dípticos e trípticos (telinhas em duas e três partes), e essas repetições me lembram um pouco uma estrutura de soneto. Ela também trabalha muito com a ideia de pares e simetria lateral, que é uma coisa que não sei por que tem me chamado a atenção esses dias.
Penso que se esses quadros fossem uma dança, seriam alguma daquelas danças barrocas, tipo um minueto, com pares perfeitos fazendo movimentos simétricos. Tipo isso aqui ó:
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